Relatório Anual Playax 2018

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Lançamos hoje o Relatório Anual da Playax, cuja intenção é contribuir com a reflexão sobre o significado de sucesso (e fracasso) na música.

Esse objetivo levou à identificação de seis Modelos de Desenvolvimento, uma referência para a análise de artistas, que mostra os possíveis desenhos de uma carreira. Os modelos levam em conta o desempenho do artista nas rádios, no YouTube, no Spotify e no Índice de Audiência Musical criado pela Playax.

Além desses modelos, nosso relatório traz também uma análise da relação entre artistas e o seu gênero musical e um índice de oportunidade para shows internacionais.

Veja o relatório completo aqui https://play.ax/RelatAnualBlog  

E veja também o vídeo que o CEO Juliano Polimeno e o CTO Daniel Cukier gravaram sobre o relatório. 

 

 

Nosso relatório também foi pauta de matérias no G1, na Record TV e no Metrópoles.

Com esse primeiro estudo sobre os Modelos de Desenvolvimento, nossa ideia é muito mais ampliar a discussão do que encerrá-la. Por isso, sua participação é muito importante. Deixe seu comentário abaixo ou escreva para [email protected] contando pra gente o que você achou do relatório. 

 

 

O poder da comparação

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Se você é um músico, com certeza já se comparou com outros artistas e até sonhou em estar no lugar deles.

Apesar dessa comparação te motivar a estudar seu instrumento, compor mais músicas, ela também pode ser desencorajadora. Se você se comparar o tempo todo com aquele artista mundialmente famoso, você pode acabar desmotivado, frustrado e até desistir do seu sonho.

O ideal é que esse tipo de comparação seja usado para que você tome a atitude certa.

Comparar-se com artistas que estão no mesmo estágio de carreira e que são do mesmo gênero pode ser a melhor maneira de identificar o que funciona ou não para seu público.

Na Playax temos uma página chamada “Comparações” que analisa diversos indicativos de popularidade de até 5 artistas simultaneamente.

Obviamente não queremos que você copie os post e fotos de outro artitsta, mas na página comparação você pode perceber que uma rede social é bem promissora para seu estilo de música. Ou mesmo analisar com cuidado o tipo de conteúdo que mais engaja os fãs desse outro artista.

Veja abaixo a página de comparações da Playax.

Na primeira flecha você escolhe o período que quer analisar.

Na segunda flecha você visualiza a rede social ou app de streaming (no caso o Deezer) e logo abaixo, entre parênteses, o que está sendo medido (no caso do Deezer medimos os fãs do artista).

Para facilitar a análise dos números nessa página, destaquei um dado da Artista 1 no Instagram (curtidas).

O número maior (8,42m) mostra a quantidade total de curtidas o período analisado.
O número +2,01m significa que houve aproximadamente 2 milhões de curtidas a mais que o período anterior.
Logo embaixo vemos o quanto essa variação representa percentualmente, ou seja, esses 2 milhões de  curtidas representam um aumento de 31% em relação ao período anterior.

Você pode visualizar esses dados num gráfico, basta clicar na seta que fica a direita de cada linha (veja abaixo) e você acessará um gráfico com a evolução dos dados de todos os artistas escolhidos.

Faça agora mesmo suas comparações, mas não se esqueça de procurar artistas próximos a você.

Um abraço.

 

Quer novas oportunidades para crescer na sua carreira?

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Além de te ajudar a saber onde sua música toca, divulgar sua música nas rádios, acompanhar as suas redes sociais em um único lugar, a Playax também oferece oportunidades para você crescer na sua carreira. Conheça melhor a página de Oportunidades.

No menu superior você escolhe o período que quer visualizar e pode também escolher entre olhar todos os insights ou um específico, como o crescimento em uma cidade. Pode ainda selecionar uma ação, como ver as casas de shows recomendadas para você naquela cidade.

Sugerimos que você visite essa página diariamente e mantenha atualizada a lista de ações que já foram feitas. Uma oportunidade não aproveitada é uma chance a menos de crescer na sua carreira.

 

 

E aí? Pronto para ver as oportunidades que preparamos pra você? Cadastre-se agora na Playax.

Qualquer dúvida, comente no post ou entre em contato através do [email protected].

 

Quer acompanhar as suas redes sociais em um lugar só?

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Na Playax, além de saber onde sua música toca e divulgar sua música nas rádios, também é possível acompanhar as suas redes sociais (Twitter, Facebook e Instagram) e os serviços de música (YouTube, Spotify, Deezer, Shazam). Conheça melhor nas imagens abaixo a página Audiência Online. 

No início da página, você poderá escolher o período que deseja visualizar (no exemplo, usamos os últimos 30 dias). Na sequência, verá um box para cada rede social ou serviço de música, com o crescimento numeral e percentual. Se desejar, poderá selecionar uma ação, como criar uma campanha de Twitter, por exemplo.

 

Logo abaixo, verá a distribuição dos seus fãs em um gráfico e também a variação diária de cada rede social e serviço de música.

 

Na parte final da página, você tem acesso aos gráficos individuais, podendo ainda selecionar métricas diferentes em alguns deles, como é o caso do Twitter, em que é possível visualizar os seguidores, as curtidas e os retweets. No último gráfico, você acompanha a evolução agregada de todos eles.

 

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Luan Santana, Gusttavo Lima e Gustavo Mioto: Trajetória de “2050”, “Apelido Carinhoso” e “Anti-Amor”

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Fizemos uma análise das músicas “2050” de Luan Santana, “Apelido Carinhoso” de Gusttavo Lima e “Anti-Amor” de Gustavo Mioto para observar a relação entre as posições nos rankings de Streaming (YouTube + Spotify) e rádios das Praças. Analisamos a evolução das músicas nas oito primeiras semanas após o lançamento e calculamos a distância entre a posição no ranking de streaming e no ranking de rádios das Praças.

Antes de mais nada, é preciso estabelecer a diferença entre o consumo nos serviços de streaming e no rádio. No streaming, podemos dizer que o ouvinte é ‘pró-ativo’: precisa acessar a internet, buscar a música e clicar para ouvi-la, ou seja, o próprio ouvinte é o programador. No rádio o consumo é passivo: o ouvinte escolhe a emissora e ouve aquilo que é selecionado pelo programador. Podemos supor que quanto menor a diferença entre esses meios, maior é a conexão com públicos de perfis de consumo ativo e passivo.

Na tabela abaixo, vemos a posição no ranking de streaming e rádios das Praças da música “Apelido Carinhoso”, semana a semana, e a distância entre esses meios. As melhores colocações foram destacadas. 

 

 

A distância média entre os meios é de 1.3, oscilando entre 0 e 3 em todo período analisado, ou seja, a música mantém um alinhamento entre os rankings, indicando taxas de aceitação do público ‘ativo’ e ‘passivo’ em níveis similares.

Agora vamos olhar a música “2050” de Luan Santana. 

 

 

No ranking de rádios das Praças, “2050” varia da posição 2 até a 18. No streaming, varia da posição 76 até a 112. A distância média entre os meios é de 89.3, logo, não há proximidade entre o consumo da música nas rádios das Praças e no streaming.

Podemos dizer que para o perfil ‘ativo’ característico do streaming, a música apresentou baixa taxa de fixação junto ao público. Em contrapartida, para o perfil ‘passivo’ do rádio, a performance da música foi muito boa.

É válido também olharmos uma música que manteve um crescimento homogêneo em ambos os meios. É o caso de “Anti-Amor”, de Gustavo Mioto.

 

 

Percebemos que a música atinge posições semelhantes nas semanas 5 e 6 em Rádio e streaming. Ou seja, não chega a atingir o primeiro lugar nos rankings, mas apresenta performance semelhante entre os meios, com diferença média de 14.8.

Dentro de uma estratégia ‘360°’, é importante estar bem posicionado em todos os meios, garantindo que a música seja consumida por perfis diferentes de público. Distribuir melhor os recursos de divulgação entre os meios e, eventualmente, diminuir o investimento em determinada música cuja diferença entre meios é muito alta, podem ser ações a serem consideradas. 

Para finalizar, veja abaixo um gráfico com a Distância Entre Meios das três músicas.

 

 

O eixo vertical mostra a diferença entre as posições no ranking, numa escala que vai de 0 (melhor alinhamento entre meios) a 125 (pior alinhamento). “Apelido Carinhoso” (azul) é bastante estável, apresentando um bom alinhamento entre meios durante todas as semanas analisadas. Já “Anti-Amor” (amarelo), começa com um baixo alinhamento, melhorando-o a partir da semana 4. A música “2050” (vermelho) varia bastante e, mais importante, permanece muito longe do ideal (zero), indicando falta de alinhamento entre os meios.

 

 

Há relação entre ouvintes nas rádios e streams no Spotify?

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Analisamos os dados de Marília Mendonça, Maiara & Maraísa e Simone & Simaria – artistas sertanejas que se encontram em níveis similares de audiência – durante o período de 13 de outubro de 2016 até 12 de outubro de 2017 para tentar responder a uma série de perguntas sobre a relação entre ouvintes nas rádios e streams no Spotify.

Veja os gráficos abaixo:

 

 

Para os artistas analisados, vimos que existe uma relação. Isso fica claro ao compararmos as linhas que representam a audiência nas rádios e no Spotify. Porém, em alguns momentos, há também áreas divergentes.

Levantamos algumas hipóteses para desvendar por que semelhanças acontecem. Um evento relevante na carreira de uma artista pode gerar um crescimento nas duas linhas. Por exemplo: lançamento de um trabalho, participação em um programa de televisão, inserção de uma música na novela, entrevista em jornal ou revista, anúncio publicitário, etc. Tudo isso colabora para a exposição da artista. Outra hipótese é que as rádios estão atentas ao que está acontecendo no Spotify ou os usuários do Spotify são influenciados pelo que toca nas rádios.

O que performa primeiro: Rádio ou Spotify?

Olhando as relações acima percebemos que, em alguns momentos, o Spotify se antecipa à radio e vice-versa. Apesar de acreditarmos que um meio influencia o outro, não temos o histórico de ações, eventos ou investimentos em cada meio para comprovar isso.

Divergências

 

Acreditamos que áreas divergentes tem a ver com ações, eventos ou investimentos específicos em um dos meios. Por exemplo, um esforço extra em rádio ou a inclusão de uma música em uma playlist do Spotify.

Conclusão

Devemos ressaltar que essa análise observou uma amostra reduzida. Portanto, não podemos pressupor que esse comportamento se repita para outros artistas ou gêneros.

Nossas métricas

– Stream: para esse estudo, consideramos que um stream corresponde a um ouvinte no Spotify. 

– Ponto estimado: um ponto de audiência estimado equivale a um público entre 1.000 e 1.500 ouvintes. Para esse cálculo, levamos em conta a potência da rádio, a densidade demográfica da região, o horário em que houve a detecção e a popularidade da emissora.

Aqui na Playax estamos sempre atentos aos dados referentes ao consumo de música em diversas plataformas, buscando entender se há relação entre eles. Acompanhe nosso blog e fique por dentro das novidades.

Foto: Marília Mendonça (Divulgação)

Como foi o resultado da sua campanha de divulgação?

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Kleber Quintana, produtor da dupla Lucas e Thiago, comenta sobre a efetividade das campanhas de divulgação em rádio na Playax.

Ele criou sua primeira campanha para divulgar a música “Diretoria”. O resultado você pode ver abaixo.

A Playax tem um algoritmo de recomendação que identifica as emissoras onde artistas semelhantes tocam para recomendar as rádios com alto potencial para tocar sua música. Não só o estilo da música é levado em conta, mas a receptividade da emissora também conta.

Dessa maneira as campanhas de divulgação para rádios na Playax trazem um resultado acima da média por um custo infinitamente menor comparando aos meios de divulgação tradicionais.

Cadastre-se na Playax e comece a criar campanhas de divulgação para mais de 4500 rádios agora mesmo.

Usamos o “Big Data” para gerar ações “Data Driven”

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Os termos “Big Data” e “Data Driven” estão na moda hoje.

Você sabe como a Playax utiliza o “Big Data” da música pra incentivar ações “Data Driven“?

Para os que são pouco familiarizados, vou dar uma breve descrição sobre o que cada termo significa e vamos para o que interessa.

Segundo o Google, Big Data é o termo que descreve o imenso volume de dados – estruturados e não estruturados – que impactam os negócios no dia a dia.

Ainda segundo o Google, Data Driven é uma ação orientada por dados e refere-se a decisões e ideias que surgem a partir da análise das informações coletadas sobre o cliente.

Para complicar e usar os termos títulos desse post: Em uma ação de Data Driven Marketing (marketing orientado a dados) temos que levar em conta o Big Data (imenso volume de dados) do mercado musical para tomar as decisões certas.

Para simplificar: Temos que parar com os “achismos” e usar os “certezismos”.

A ideia desse post é mostrar a importância de nos basearmos na imensidão dos dados para aumentar nossas chances de sucesso.

Como você chega ao seu público hoje?

Cada pessoa consome música em um determinado momento, usando um determinado dispositivo. Tem gente que ouve o Spotify no ônibus, tem gente que ouve música pelo youtube no computador de casa, tem alguns que ouvem rádio no carro, outros fazem download no soundcloud. Tem aqueles ainda compram CDs… Hummm… será?

Sim. Tem mercados extremamente significativos que ainda se baseiam na venda e distribuição de CDs para promover seus artistas.

Cada mercado (leia-se perfil de público, região do país ou gênero musical) tem uma característica.

Para que um artista, um empresário, um contratante de shows ou uma marca que quer investir em música tenha sucesso, é importante entender as peculiaridades do seu mercado.

Algumas perguntas são fundamentais para entender essas peculiaridades.

Como minha música é consumida?
Qual o perfil do meu público? Ele está acostumado a pagar por músicas?
Qual o melhor meio para divulgar meu trabalho?
Qual a forma mais barata para atingir o maior número de pessoas possíveis?

Para responder essas e outras perguntas que a Playax foi criada.
Acompanhando múltiplas formas de consumo de música no Brasil, a Playax utiliza esse “Big Data” para identificar oportunidades para artistas e profissionais da música.

Dessa maneira possibilitamos estratégias com “Data Driven”, ou seja, ajudamos nossos clientes a usarem dados para definirem sua estratégia.

Na Playax mostramos o desempenho dos artistas nas rádios, redes sociais, aplicativos de streaming, TVs, web-rádios e sites. Cruzamos todos esses dados para sugerir as emissoras certas ou o meio mais eficaz para o lançamento de um novo trabalho.

O cruzamento dos dados ainda nos permitem identificar casas de shows pertinentes para cada artista. Se quiser saber como a Playax recomenda a casa de show certa pra você, leia esse post.

Esses são alguns exemplos de como o “Big Data” pode ajudar a criar Campanhas “Data Driven”.

Esse é o futuro do mercado. Se você ainda não se utiliza de dados para planejar sua carreira, está ficando pra trás.

A boa notícia é que com o uso de dados, as chances de erros caem drasticamente, portanto cada investimento tem grandes chances de trazer o resultado desejado.

A má notícia é que com tantos dados disponíveis, o artista não pode mais ser aquele compositor largadão que não pensa em mais nada a não ser tocar. Tem que pôr a mão na massa ou ter uma equipe para trabalhar todos os dias, analisar dados, tomar decisões e investir para crescer.

Bom é isso.

Até mais,

Paulo Rocha